Sporting: Depois da exibição frente ao FC Porto para a Taça da Liga, sem golos mas com bons sinais, os leões não forma alem de outro no nulo sem brilho. Este foi o terceiro empate a zero consecutivo do Sporting, que voltou a não sofrer golos (recorde pessoal de Rui Patrício), mas que também não soube bater Vágner. Um resultado justo para cada equipa devido as poucas oportunidades que aconteceram ao longo dos 90 minutos
O leões até se queixaram de um penálti, mas sem sucesso. William Carvalho e Gonçalo Santos estiveram sempre activos, travando uma intensa luta a meio campo. Carrillo voltou não responder as expectativas e o Sporting voltou a ser mais perigoso com Slimani. Com este empate a equipa de Alvalade sobe provisoriamente à liderança mas à mercê do que aconteça hoje no clássico, entre Benfica e FC Porto. Para o Estoril que vai continuado no quarto lugar e volta assim a roubar pontos a um grande, depois de já terem empatado o FC Porto.
Leonardo
Jardim fez uma alteração na equipa do Sporting, apostando em Wilson Eduardo na
ala direita, em vez de Capel. Piris foi a opção natural para a defesa na ausência
de Jefferson, castigado.
Marco Silva
também não apresentou alterações drásticas no onze do Estoril, numa equipa que
começou por demonstrar na Amoreira aquilo que tem sido ao longo da época. Muito
bem arrumada, focada e com a lição bem estudada.
O jogo
começou com o Estoril a complicar a vida ao Sporting. Com um dos médios a
recuar para manter Montero e as movimentações do ataque do Sporting sob
controlo, a equipa da casa pegou mais na bola e complicou muito a construção de
jogo dos leões.
Nos primeiros minutos foi jogado a um bom ritmo e com bolas a chegar às balizas de Vágner e de Rui Patrício. O Sporting a sobressair e nos pés Wilson Eduardo, teve a primeira oportunidade do jogo, onde surgiu com espaço pela direita e rematou cruzado, para uma boa intervenção de
Vágner, que cedeu para canto. Não demorou
muito até ao Estoril responder. Com a Bomba de Tiago Gomes do meio da rua, a bater na trave da baliza de Rui Patrício, que ainda desvia com a ponta dos dedos.
E a primeira parte cada apenas na sombra destas oportunidades, com o Estoril e Sporting a condicionar o jogo de cada um.
A segunda parte entrou ao ritmo da primeira, com muito combate no meio-campo, muitas faltas mas poucos oportunidades. Apenas meia hora do final o jogo tornou-se mais activo, muito por culpa das alterações feitas por Leonardo Jardim. Com elas, o treinador do Sporting
decidiu mudar a forma de atacar, tirando os extremos André Carrillo e Wilson
Eduardo para colocar em campo Diego Capel, o único extremo em campo a partir
dessa altura, e Islam Slimani, de modo a que o argelino conseguisse dar mais
apoio a Fredy Montero, que estava perdido no meio da defesa do Estoril.
No minuto
seguinte o Estoril esteve muito perto de fazer o primeiro golo do jogo,
num grande remate de Carlitos que fez a bola passar a centímetros do poste.
Mas o
Sporting também acelerava e acabou mais pressionante fazendo a equipa da casa recuara no terreno. Pouco depois de os leões
reclamarem penálti por um lance de Filipe Gonçalves na área, em que ficam
duvidas, Montero esteve muito perto do golo, num livre. O jogo abriu
nos 15 minutos finais, quando Marco Silva coloca Gerso e Javier Balboa para
dar mais velocidade ao contra-ataque do Estoril.
No entanto o jogo acabava com algumas oportunidades para um lado e para outro mas com bola a não entrar para la nenhum. Quando aos 78 minutos, a bola a ser tocada por Slimani para Capel. O espanhol deu de primeira para Adrien, que em boa posição, atirou por cima. Ou outra quando Gerso, depois de um contra-ataque em combinação com
Balboa que deixou a defesa do Sporting para trás, e o numero 10 da equipa da
casa atirou para uma boa intervenção de Rui patrício. Ou a de Rojo que numa sequência de uma bola parada, apareceu descaído
para a esquerda e rematou prontamente, para boa intervenção de Vágner.
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