Benfica venceu na luz o FC
Porto no clássico que fechou a primeira volta da I Liga, isolando-se no topo da
classificação. O clube da luz pressionou em todo o terreno, os azuis e brancos
foram incapazes de criar ocasiões de golo em lances corridos, registo para um
livre de Carlos Eduardo que Oblak defendeu, mas no lance seguinte o Benfica aumentou
a vantagem no marcador. Jogo intenso nem sempre bem jogado, mas as melhores
oportunidades, a pertencerem ao Benfica, por isso uma vitória incontestável com
um trabalho complicado para Artur Soares Dias que perdoou uma grande penalidade
a ambas as equipas e interrompeu um lance a Jackson Martinez que seguia
isolado, optando por não dar a lei da vantagem.
O jogo começou com Benfica a entrar a pressionar e a obrigar FC Porto
a jogar num futebol mais direto. No meio da pressão encarnada os azuis e
brancos, lá conseguiram arranjar um buraco, e aos nove minutos tem a sua
primeira oportunidade, Carlos Eduardo cruzamento na linha de fundo e Jackson Martinez
ao primeiro poste não consegue desvia, a bola atravessou toda a pequena área,
mas não apareceu ninguém para desvia. Logo a seguir Helton assustou os adeptos
visitantes, quando numa reposição da bola, quase comprometia a sua equipa. Mas
isso não tardou perante a dominação encarnada, e a falta de jeito da ofensiva
portista acabou com Lazar Markovic a conduzir a bola, assistindo Rodrigo que
aparece nas costas de Danilo, e o avançado hispano-brasileiro aos 13 minutos,
remata forte ao primeiro poste para o primeiro na Luz.
Depois o golo encarnado o jogou, começou a ganhar mais intensidade com
o FC Porto a tentar procurar ter mais posse de bola, mas o Benfica sempre bem
organizado no terreno não permite que os dragões chegassem com perigo à baliza
de Oblak.
Já para fim da primeira parte FC Porto consegui-o encostar-se à área
Benfiquista, devido ao facto da formação da luz estar a defender o resultado,
jogando com 11 jogadores dentro do seu meio-campo. Perante esse feito, veio a
pressão dos azuis e brancos, apesar do seu domínio territorial, não forma
capazes de conseguir criar ocasiões. No entanto, à beira do intervalo, Jackson
esteve perto do empate, mas falhou à boca da baliza.
No início da segunda parte,
depois de estarem a defender o resultado e de ver o adversários a não dar uma
nos ataques ofensivos, o Benfica entra para jogo com outra mentalidade, viu-se
logo aos 52 minutos, quando o sérvio Lazar Marković remata cruzado ao primeiro poste,
mas Helton a defender para canto.
Logo a seguir penálti que fica por marcar a favor do Benfica. Na
sequência de um canto, a bola sobrou para Matic que cabeceou e Mangala cortou a
bola com a mão. Artur Soares Dias, bem colocado, a perdoar uma grande
penalidade. Nem isso deixou afetar a exibição encarnada que no canto na
esquerda cobrado por Enzo onde Garay, após uma entrada fulgurante, antecipou-se
a Mangala e Helton (que sai mal da baliza) e cabeceou para o segundo.
No momento da festa benfiquista, Paulo Fonseca não se deixou por
vencido e rapidamente troca Licá por Ricardo Quaresma para dar uma nova
dinâmica ao ataque Portista.
A partir dos 54 minutos, o clássico começou, aquecer com uma chuva
intensa de amarelos os primeiros dados a Jackson Martínez e Ricardo Quaresma
por faltas sobre o adversário, depois a polémica do lance de ataque
interrompido pelo árbitro, onde Jackson Martinez seguia isolado para baliza.
Artur Soares Dias decidiu não decorrer a lei da vantagem e deu falta para o FC
Porto e amarelo a Danilo por protesto onde Matic o autor da falta também não
ficaria atrás.
Da confusão saiu um Benfica quase a alterar outra vez o resultado,
Rodrigo ultrapassa com facilidade Mangala e na cara de Helton envia a bola por
cima.
Aos 68 minutos, Lucho leva amarelo e aos 69’ a formação de Jorge Jesus
muito perto golo, Enzo cobra o livre para a área, Matic foge a Jackson e
antecipa-se a Helton mas cabeceia por cima.
Nos minutos finais o FC Porto procurava reduzir a desvantagem, no
entanto equipa de Paulo Fonseca viu jogo a ficar ainda mais difícil quando
árbitro dá o segundo amarelo a Danilo por alegada simulação. Existiu um toque
de Garay mas não parece suficiente para marcar o penálti. Mas também não parece
que Danilo tenha simulado.
Depois de um castigo exagerado para o defesa portista, o arbitro
retira a oportunidade dos campeões nacionais reduzirem a desvantagem, quando
não assinalou outra grande penalidade, Ricardo Quaresma a ser carreado por
Garay na grande área.
Até final, ouviram-se olés vindos da bancada por parte dos adeptos do
Benfica, o FC Porto desorientado na tática e mentalmente em campo, via-se
obrigado a jogar os últimos minutos reduzidos a 10 unidades, para os homens da
casa limitava-se a controlar as operações e procurar aumentar a vantagem
através de rápidos contra-ataques.
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